quinta-feira, 30 de junho de 2011

E há quem entenda os homens II

Olá amigos,

Eu sei que o blogue tem ficado um pouco ao abandono, mas neste momento, os exames da OA consomem todo o meu tempo disponível.
De qualquer forma, tentarei ser mais assídua!

Hoje ouvi uma expressão, tipicamente portuguesa e que sempre me causou alguma espécie em ouvi-la...

"É muita areia para o teu camião"

No final do dia comentei-a com um amigo, que surpreendemente deu-me uma resposta que não esperava ouvir dele...
Disse-me que "presunção e água benta cada um toma a que quer. E que apenas nós nos podemos diminuir. Ora se não cabe num...vai em dois ou em quantos for preciso, mas eu vou leva-la toda para casa!!! 
Adorei!! 
É impressionante como é muitas vezes é em pequenos detalhes, que as pessoas fazem toda a diferença! E é muitas vezes nessas diferenças, que vemos de que matéria verdadeiramente cada um de nós é feito!

Quando eu pensava que os homens não me podiam surpreender... este volta a fazê-lo! Começo a preocupar-me com tanta sapiência... Será que se inverteu a ordem das coisas e eu não dei conta?

(contínua brevemente)

Até breve***

sábado, 25 de junho de 2011

Porquê amor?



"Entre um suspiro e um olhar,
Entre um abraço e um beijo,
Guardo em mim, eterno sonhador,
Todo o meu desejo.

Talvez seja antiquado,
Não me identifico no modelo actual,
Nesta "peça" estou mal enquadrado,
Não sei se estou no início ou no final.

Mas porquê que não me sinto indiferente?
Porquê que não desvio o olhar para não ver?
Parece que o meu coração tem a necessidade...ele sente,
Ele "manda", até mesmo no meu querer.

A minha protecção baixa,
A minha atenção toma o lugar,
Lutando para encontrar a peça que encaixa,
Mas és tu a peça que falta para completar. 

No canto em que me ficas a pensar,
Em que segredas os medos e as tristezas,
É nesse mesmo canto que preciso estar,
Para fortalecer essas fraquezas. 

Quando pronuncio o meu sentimento, 
Não é em vão,
É sentido a todo o momento, 
Mesmo quando estou longe do teu coração.

É nas linhas que teimo em desabafar, 
O que o coração deixa fluir, 
Amor, essa palavra difícil de decifrar, 
Que me deixa sempre sem saber como reagir. "


Poesia da autoria de Moreira, em http://moreira86.blogspot.com/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Os homens que odeiam as mulheres

Olá amigos,



Esta é a minha sugestão de leitura para o mês de Junho. 
Os homens que odeiam as mulheres, é o primeiro volume da trilogia Millennium do jornalista sueco, Stieg Larsson. 
Lamentavelmente, Stieg morreu subitamente pouco tempo depois de entregar à editora os três volumes da trilogia, não vivendo para assistir o sucesso da sua obra. 
Quando utilizei a palavra "obra" não foi uma força de expressão. Este livro merece realmente ser assim considerado. 
À medida que o desaparecimento de Harriet vai sendo magistralmente desvendado, fui-me enredando pela profundidade das personagens, pela carga pesada e opressiva dos temas levantados e própria história que, a cada passo torna-se mais sombria, mórbida e de carga sádica que chega a causar repugna. 

"O que se tinha por difuso revela-se abominável, o que se tinha por suspeito surge como demoníaco. Nada era o que parecia. Era pior." 
(Esta frase é o resumo perfeito destas quase 540 páginas!)

Estejam preparados porque o ritmo febril desta obra, conduzirá esta leitura num vício compulsivo. 
Não o comecem a ler se estiverem numa fase com pouca disponibilidade para o fazer...acreditem... não é o livro que vai ficar em espera...é tudo o resto que têm para fazer que vai ficar em stand by!!! 

Até breve**

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"To a truly remarkable man who filled so many people's lives with joy, laughter and love"


" De súbito desce mais intensa a melancolia da tua memória, uma saudade terrível, a tua imagem fugitiva. 
E de novo a súplica humilde - Não morras, a violência da minha ternura. 
Quanto tempo tem a vida ainda para mim? E pensar que nunca estarás. É difícil. Nunca mais" 

" Faz-me falta essa tua ousadia, no deserto da noite que agora atravesso. 
Fazes-me falta"

" Na realidade, nunca te esqueço no dia-a-dia que te esquece"

Três anos, Polly... e no entanto, sinto-te ainda ao meu lado.
Surreal. Tudo isto é tão inexplicável. Tão absurdo. 
Não, não estou em negação.
Mas continuo ainda a aguardar que regresses.
Quem te mandou partir para Neverland sem mim? 
É bom que estejas à minha espera quando aí chegar. E que me recebas com o teu abraço de sempre. 
É dele que sinto mais falta. 
Ninguém abraça o meu corpo da forma como tu fazias. 

Miss you so much my baby boy 
See you soon 
***

Frases retiradas do livro "Fazes-me Falta" de Inês Pedrosa