Foi assim que começou o meu 2016! Nesta ilha belíssima, com temperaturas de fazer inveja a qualquer um que cá não esteja e junto daqueles que mais aquecem o meu coração.
Cada vez tenho mais forte em mim a convicção que ter nascido madeirense é um luxo que a vida me concedeu. E poder começar assim o ano, é uma emoção difícil de explicar a quem não tenha nascido neste bocado de terra.
É algo que faz parte de nós. Naquelas cores que explodem nos céus está bem mais do que luz. Em cada um daqueles disparos coloridos está o nosso orgulho de ilhéus. A vaidade exacerbada de recebermos milhares de visitantes que vêm festejar connosco.
É também uma forma de devolver graciosamente em jeito de bofetada de luva branca a todos aqueles que nos tentam diminuir. É a nossa forma de dizer a Portugal continental... e ao mundo: Somos uma ilha portuguesa, pequena em tamanho, mas apesar da nossa pequinês somos a melhor do mundo!
Picardias de madeirense "ressabiada" à parte, não entrei em 2016 com o pé direito nem tão pouco com o esquerdo. Recusei-me a comer as 12 passas, não dei pulinhos, nem usei uma cor de lingerie particularmente escolhida para a data.
Entrei no novo ano com os dois pés bem firmes no chão, o coração a transbordar de amor e com uma certeza violenta que este será um grande ano!
Entrei no novo ano com os dois pés bem firmes no chão, o coração a transbordar de amor e com uma certeza violenta que este será um grande ano!
Recebi 2016 de espírito aberto, com as "gavetas" do ano transacto devidamente arrumadas e em paz comigo e com os outros. Usei o meu sorriso favorito, aquele que uso diariamente e que expressa o meu positivismo e alegria no presente. E insuflei o meu peito com uma esperança inabalável no futuro.
Estejam certos que não existe inocência nenhuma em mim, apesar do que escrevo. Não tenho a ilusão de que será tudo cor-de-rosa, que uns pozinhos de perlim pimpim e está tudo resolvido.
O que me recuso a fazer é ajudar a Vida a complicar os meus dias. Quando os problemas aparecerem, cá estou para os resolver. Não os procuro, mas não só não fujo da luta, como me orgulho de a fazer transpirar.
Acredito talvez infantilmente que se hoje o dia não correu bem, amanhã será certamente melhor.
O que me recuso a fazer é ajudar a Vida a complicar os meus dias. Quando os problemas aparecerem, cá estou para os resolver. Não os procuro, mas não só não fujo da luta, como me orgulho de a fazer transpirar.
Acredito talvez infantilmente que se hoje o dia não correu bem, amanhã será certamente melhor.
Se é verdade que o positivismo já foi para mim uma forma de me refugiar da minha realidade, hoje é uma filosofia de vida. Pode não resultar para todos, para mim, foi uma escapatória que salvou-me a vida e que hoje ajuda-me sobreviver dia após dia.
Feliz Ano Novo!!!
Até breve**