sábado, 15 de junho de 2013

Saudade, esta palavra tão nossa

Olá amigos,

hoje li este texto publicado no Público da actriz Sónia Balacó com o seguinte título, "Saudade: já chorei em aeroportos ao deixar quem não queria ver partir". E só estas palavras iniciais foram suficientes para encolher o meu coração. 
No final da leitura do texto, tinha uma lagrimita teimosa e atrevida a espreitar no canto do olho e a querer saltar cá para fora. Como me identifiquei em cada uma palavra que ali encontrei escrita.
É verdade que escolhi esta situação para mim. Podia ter voltado para a Madeira quando terminei o curso, optei por não o fazer. Todavia, isso não significa que não me custe todos os dias estar longe daquele bocado de terra que ainda tenho como minha, mas o que doí fundo na alma e é uma ferida que não passa, são as pessoas que deixo para trás em cada regresso meu à Invicta. 
Por muitas vezes que já tenha feito estas despedidas e por muitas que ainda venha a fazer, nunca me vou habituar a fazê-las. É impossível habituar-me a dizer adeus àqueles que "Enquanto eu transito... aguardam na repetição dos dias que a minha chegada os torne um bocadinho mais cheios." 
Cada vez que passo o segurança e entro para realizar o embarque os beijos e abraços já ficaram para trás, mas enquanto subo as escadas rolantes volto-me sempre para aquele derradeiro adeus que sei que está à espera que me volte para isso. Aquele ultimo aceno, aquele ultimo beijo atirado, aquele ultimo olhar... trás com ele uma sensação de abandono tão esmagadora que não sou capaz de o expressa por palavras. 
E quando o avião está prestes a descolar tenho sempre uma conversa com o superior lá em cima. Peço-lhe algo tão simples quanto isto, faz com que eu volte e que tudo esteja como eu deixei. Isto é ao mesmo tempo, o que mais desejo e o que mais temo, cada vez que me afasto da Madeira.

Despeço-me com este excerto deste belíssimo texto: 

"A saudade, que só se tem em ausência, é ainda assim um saco que nunca se esvazia, mesmo quando estamos juntos todos os dias, porque são dias contados. Nunca poderei devolver a quem amo os dias que lhes retirei. Posso só tentar que os que partilhamos sejam grandes. Posso só ser mais amor, tentar ser menos falha, e pedir com a humildade da minha pequenez que a vida me permita dar-lhes muito mais."

Até breve**


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Fada do Lar V

Olá amigos,

e não é que a demo tomou novamente conta do meu corpo? Isto começa a tornar-se num péssimo hábito. É que quando isto acontece ela transformar-me numa fada do lar que até Salazar ficaria orgulhoso! E o pior é que a minha reputação desde que estes episódios começaram tem vindo a sofrer sérios golpes...
Felizmente ela tem preferência para a pastelaria... e tenho de confessar que das "tarefas" domestica, esta é a minha favorita! Na verdade, esta é a única que faço de boa vontade, mas isto fica só entre nós sim? 
Desta vez decidi experimentar uma receita que encontrei na Internet e que só de ver a imagem já me deixou a salivar. Como vem sendo costume, os meus amigos são as minhas cobaias de eleição. Eles não se importam, mesmo que nem sempre corra bem, e eu agradeço poder usá-los para esse fim. 
O resultado foi este:
 
Creme de limão com bolacha Maria. E desta vez foi um sucesso! Apesar de já não haver grande espaço para sobremesa, a aprovação foi unânime.
Em vez do limão, optei por usar a lima por ser menos acida e mais doce. E posso garantir-vos duas coisas, não existe nada mais simples de se fazer e não é uma receita cara. O que são sempre excelentes requisitos nos tempos que correm!
Como eu sou um doce de criatura, estou disposta a partilhar com vocês a receita desta delicia, basta para tal pedirem que a menina dá!

Até breve**

terça-feira, 4 de junho de 2013

Junho? Sério que já estamos em Junho?!


Muito medinho!!!! A minha lembrança da passagem do ano ainda é tão fresquinha e já estamos com um pé a caminho do verão... Não acho isto normal! 
Ainda assim, a melhor parte do tempo estar a voar é que está finalmente calor! Oh como eu estou feliz da vida com isto! 
Não existe anti-depressivo melhor que um dia de sol resplandecente. Venham os gelados e as finais de tarde à beira rio na companhia de uma mini depois do dia de trabalho. Venham os fins de semana com o pé na areia e leituras numa esplanada à beira mar! Venham os trapinhos leves, os vernizes coloridos, as sandálias e as havaianas. E claro, está na altura de tirar o mofo dos bikinis e começar a me mentalizar em cortar nos doces e nos hidratos de carbono... sim, porque nem tudo pode ser bom minha gente...
Mas alegria! Que Junho seja tão pleno em felicidade e luminoso como Maio foi! 

Até breve**