quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar


Olá amigos,

Eu sei que Janeiro já estar a terminar. Ainda assim, mantenho-me fiel ao que me comprometi.
Esta é a minha sugestão mensal de leitura!
A Rainha no Palácio das Correntes de Ar é o último volume da Triologia Millennium do escritor sueco Stig Larsson. E tenho a dizer-vos que ontem à noite, quando terminei de ler este "calhamaço" de 720 páginas às 04:00 da manhã...lamentei profundamente ser o derradeiro livro que vou ler deste homem!
Depois de ter consumido ferozmente os outros dois volumes, as expectativas para este eram bastante elevadas. Especialmente tento em consideração a forma como termina o anterior. Além do que, no entendimento de muitos  críticos, este ser tido como o melhor da saga.
Não concordo. Para mim, o melhor é indiscutívelmente o primeiro. Achei brilhantemente bem construído. Conquistou completamente a minha admiração e espicaçou a minha curiosidade para os outros volumes.
Este livro, começa onde os acontecimentos do A Rapriga Que Sonhava Com Uma Lata de Gasolina E Um Fósforo terminam. Ou seja, a personagem principal tinha sido baleada na cabeça e estava internada em estado crítico. No mesmo hospital onde o seu agressor também se encontrava, igualmente ferido mas em melhor estado de saúde. (Nada agoirava de bom para Lisbeth!).
Não vou desvendar como a trama se desenrola a partir daqui, terão de o ler para saber! Apenas vou fazer uma avaliação global do mesmo.
São 720 páginas de triller policial. Como podem imaginar num livro tão longo, existem páginas um bocado massadoras e à partida com detalhes excessivos e desnecessários.
Tive exactamente a mesmo percepção nos outros dois volumes. Assim como nestes, cheguei à conclusão que sem estes pedaços menos emocionantes, a história não faria qualquer sentido.
Não desanimem, assim mais para o meio a coisa começa a aquecer. Torna-se viciante. E os capítulos que antecedem o julgamento são uma tortura.
Ao bom estilo que Stig já me tinha habituado, este contém igualmente uma história muitíssimo bem construída. A organização temporal como os acontecimentos vão surgindo é magistral e as personagens continuam a emanar um poder carismático palpável. Todavia, o inicio é de dificil arranque, mas o desfecho compensa totalmente.

Resta-me com alguma tristeza dizer:
Obrigada Stig Larsson! Passamos momentos absolutamente emocionantes juntos!
Dificilmente se esquece este escritor depois de o ler! Mesmo para quem faz da leitura um vício!

Leiam, não se vão arrepender!

Até breve**