sábado, 16 de junho de 2012

Coisas são objectos. Não seres vivos.



Olá amigos, 

percam por favor 20 minutos do vosso tempo e vejam este vídeo. Não é bonito de se ver, muito pelo contrário. É duro, triste, chocante e vergonhoso. E é o espelho daquele que deveria ser o animal racional! "A dignidade da vida, não se esgota na vida humana. Esgota-se em todos os seres humanos." 
Vi tanta gente preparado para armar uma guerra por causa do despenalização do aborto, argumentando que aquele pequeno ser é vida. É um ser humano, com direitos que tem de ser protegidos desde a concepção, mas e os animais? Os animais em Portugal continuam a ser tidos juridicamente como coisas. Propriedade. Atentar contra um animal (irracional, isto é...) é um crime contra a propriedade! Por acaso estes bichinhos são seres inanimados desprovidos de vida? (porque essa é a definição de coisa para mim!) 
Protegemos os fetos, as criançinhas, os adolescentes, os idosos, as minorias, os marginalizados etc etc etc, mas continuamos a prestar tão pouca atenção nestes seres que também estão vivos. Que também sentem. Que sofrem. Que amam. E que também merecem a nossa protecção! 
Temos uma legislação tão evoluída, fomos dos primeiros a abolir a escravatura, porque acreditamos que todos somos iguais, que nenhum ser é inferior ao outro. Somos totalmente contra a pena de morte ou pena perpétua, porque acreditamos na ressocialização do ser humano. Legislamos favoravelmente o casamento entre homossexual por se entender que a anterior limitação era discriminatória e sem o menor fundamento. Despenalizamos o aborto até às 10 semanas, oferecendo as mulheres (pobres claro está...) a possibilidade de interromper uma gravidez indesejada de forma segura, digna, humana, e no entando em relação ao direito dos animais, continuamos a vê-los como coisas. Velem tanto como o sofá onde vocês estão sentados.  Isto faz algum sentido?!
Esta alteração legislativa já deveria existir à muito tempo!!! 

Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais, lutemos! Já é mais do que tempo!!!

Até breve**