domingo, 27 de março de 2011

O Jogo do Anjo


Olá amigos, O Jogo do Anjo é precisamente a minha sugestão de leitura para o Mês de Março.
Depois de ter lido A sombra do Vento, Zafon tornou-se automaticamente num dos meu escritores favoritos. É um contador de histórias nato. Arrisco-me a dizer que é talvez o melhor (que conheça) neste género literário. 
De tal forma que as minha expectativas para qualquer obras que saia da imaginação deste escritor seja elevadíssima.
Apesar disso, O Jogo do Anjo aguentou-se muito bem!
Não posso comparar com a Sombra do Vento porque não há amor como o primeiro. Mas para quem se apaixonou pela escrita de Zafon vai sentir-se sugado pelo poder desta história!
Apesar das quase 600 paginas, lê-se muito bem. Bem de mais até. 
Queria ter podido saboreia-lo como um chocolate, lentamente numa tentativa de prolongar a sua sensação prazerosa... mas é-me impossível! 
Ler Zafón é viver um thriller sombrio, quase mórbido mas com o toque necessário de romantismo. E a curiosidade/ansiedade de desvendar o final torna-se num vicio! 
Com o Jogo do Anjo somos novamente transportados para a Barcelona do início do século XX, onde conhecemos personagens que cultivam o amor aos livros e à sua preservação, quer a do seu estado físico quer a da alma que, acreditam, todos os livros possuem.
Foi muito interessantes regressar ao cemitério dos livros esquecidos de A Sombra do Vento, revisitar e conhecer outros pormenores da história da família Sempere e da sua peculiar livraria.

Sinopse
 «Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais. 
Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.»

Muito muito bom!
Até breve**