E cada vez me convenço mais que somos meros grãos de areia. Erguemos castelos com cada partícula do nosso ser e quando menos esperamos estes são varridos pela fúria das ondas. Num segundo e não resta nada do que antes existia.
Aí tudo volta à estaca 0, regressamos à nossa forma original. Apenas pequenos e indefesos grãos de areia, nas mãos de um gigante caprichoso contra o qual nada podemos.
É assim que eu me sinto por vezes perante as sovas da vida. Impotente. Esmagada. E por instante, por breves instantes, deixo-me vencer pelo cansaço da luta e desistir seduz-me com olhos demasiados tentadores. Mas aí lembro-me que eu não sou um grão de areia qualquer, tenho em mim a força de um ciclone. E se a vida quer luta, ela tem é mais que se preparar para a batalha, porque eu morro a tentar mas não desisto de lutar!
Não é teimosia que me move e também não é auto preservação, é Amor. Verdadeiro. Incondicional. E indestrutível. A vida pode continuar a tentar abalar ou destruir o que eu e os meus construímos, porque assim que a tempestade passar, nós vamos reconstrui-lo novamente.
Porque podemos até ser impotentes perante a volúpia da vida e ela até pode conseguir nos derrubar, mas enquanto a união for o que nos ergue e o amor o que nos move, cá estamos para a afrontar.
É tão simples quanto isto. Juntos sempre**
Porque podemos até ser impotentes perante a volúpia da vida e ela até pode conseguir nos derrubar, mas enquanto a união for o que nos ergue e o amor o que nos move, cá estamos para a afrontar.
É tão simples quanto isto. Juntos sempre**