quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Viver significa arriscar


Se correr mal, ao menos tentaste! 
Se não o fizeres, bom, nunca vais saber o que poderia ou não ter acontecido! 
Vais ficar sempre preso no "E se". 
E não há nada pior que esta dúvida!  

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Súplica



"Olha para mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.

O meu colo é arminho imaculado
Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!

Tenho um manto real de negras trevas
Feito de fios brilhantes d'astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!

Os meus braços são brancos como o linho
Quando os cerro de leve, docemente...
Oh! Deixa-me prender-te e enlear-te 
Nessa cadeia assim eternamente!...

Vem para mim, amor... Ai não desprezes
A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu último suspiro na tua boca!..."

Florbela Espanca

domingo, 23 de outubro de 2011

Ouve-me na linguagem muda dos beijos


Hoje tento transformar os meus pensamentos em letras mas, estes parecem temporariamente em vácuo.
Olho para a folha branca e dou-me conta que tudo o que escrevo, escrevo para voltar atrás e riscar. Esta outrora limpa encontra-se agora cheia de borrões de tinta preta.
Escondem um ajuntamento de palavras ocas e desconexas que em vão busco dar sentido.
Procuro transmitir algo que sinto. Porém, tudo o que escrevo parece nada me dizer.
Desisto. Afasto o bloco de folhas irritada. Sinto-me frustrada e agastada só de as ver.
Sem conseguir explicar a motivação que faz mover os meus dedos, estes levam-me até ti!
Curiosamente olhar-te faz-me sorrir. E de forma imperceptível toda a minha frustração dissipa-se.
Volto a aproximar o bloco de folhas e começo a desenhar subtilmente dezenas de letras numa dança frenética e descontrolada. Tento escrever à mesma velocidade que os meus pensamentos voam. Estes movem-se ao som da nossa música. Nossa sim, porque sempre que a ouço, é-me impossível lembrar de outro que não de ti.
Perco a noção do tempo contemplando o teu rosto. Transmitem-me qualquer coisa que não consigo identificar nem traduzir. Mas que aquece-me violentamente o coração.
Serias tu capaz de me esclarecer, porque tanto gosto de fitar demoradamente teu olhar de cor de mar? Ou porque entristece-me tão profundamente saber que em breve deixarei de os ver?
Com estas interrogações ainda a atormentar o meu consciente, sorrio e sinto uma empatia irracional e inexplicável por este ser maravilhoso de cabelos inundados de sol e olhos de céu que abruptamente invadiu o meu caminho.
Vejo-te mas não te conheço. Quero conhecer-te mas não sei que palavras inventar para te prender a mim. Quero descortinar o teu corpo, desmontar o teu pensamento e voltar a remontá-lo com a certeza que apenas tu te conheces melhor que eu.
Consegues-me ouvir enquanto lês? Quero que saibas que todo Tu fascina-me. E sinto a plenitude atingir o seu auge, com a lembrança de ver desenhado nos teus lábios o sorriso com que me presenteias quando me vês.
Costumo ler e reler incontáveis vezes o que me escreves. Adoro ler-te sabes?
Usas a palavras com doçura e inspiração. Mas porque é que isto me surpreende? Se fazes da criatividade e imaginação profissão!
Ocultas por detrás das letras, uma personalidade enigmática e indecifrável que dizem-me muito mais de ti, que as tuas palavras.
É isto que preciso que saibas. E que não sei como te dizer. 
Apenas isto que lês.
Escuta com atenção, estou a sussurrar-te bem baixinho.
Não tentes apurar o ouvido, só o coração alcança a linguagem dos beijos que te estou a murmurar. E só este consegue ouvir o que te estou a dizer. 

Querido S.Pedro


Eu sei que vou-me arrepender brevemente de ter escrito este post...mas por amor de todos os santinhos, estamos quase em finais de Outubro e ainda uso sandálias para sair à rua!!!!!!
Em 7 anos a viver na Cidade do Porto, não me lembro de temperaturas tão amenas nesta altura do ano!!
Vamos cá acertar os ponteiros... eu adoro o verão! Mesmo muito! E vivendo cá, passei a gostar mais ainda. 
Mas já chega!! Sim??
Quero aquele friozinho gostoso. Quero levantar-me da cama de manhã e ficar longos minutos no chuveiro, debaixo da água fervendo até conseguir parar de tremer. Quero chegar a casa e aninhar-me na manta quentinha. Quero voltar a tomar uma caneca de chá fumegante antes de dar por terminado o meu dia. Quero usar os meus casacos grossos, os meus chapéus e as minhas botas! Quero acordar com a chuva e o vento a meio da noite, a bater violentamente na minha janela! 

Oh S.Pedro...eu não sei se a crise também já chegou ao Olimpo e sua eminencia decidiu fazer greve, mas está na horinha de regressar, sim??? 

Até breve**  

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O mestre da manipulação



Olá amigos,

Pelo título poderão pensar que o meu saco de pancada hoje, é novamente o Presidente do Governo Regional da Madeira. Mas não. Apesar de manipulador nato, em comparação com o Bastonário da Ordem dos Advogados, o AJJ é um menino! 
Desde que esta "criatura" ocupou o cargo que ocupa actualmente, a Ordem Dos Advogados virou de pernas para o ar. Fomentou a discórdia e a separação da classe, além de envergonhar diariamente o organismo e profissionais que (deveria) representar. É claro, que a "criatura" apensas continua como Bastonário, porque foi reeleito. E sim, reeleito por Advogados. Advogados esses, que fase à crise que o País ultrapassa e perante a promessa de acabar com a concorrência, viram neste candidato a mina de ouro. 
Mas não é disto que vos quero falar. Mas sim da vergonha dos resultados dos exames de Aferição realizados nos dias 18, 20, e 22 de Julho. 
É que vejo muita boa gente apoiar esta "criatura" que se apregoa de "amante da liberdade" mas que não sabem a verdade por detrás de tanta manipulação. 
Gostei de o ouvir dizer que a enorme taxa de reprovação se ficou a dever ao facto de não sabermos de Direito. Que a culpa é das faculdades, que não formam devidamente. E que já esperava estes resultados.
Em nome da verdade, venho refutar estas declarações. 
Sempre ouvi um provérbio que reza assim: "ou é do malho, ou do malhadeiro". Milhares de estagiários prestaram estas provas, reprovando à volta de 65%. 
A culpa é das faculdades? Pois bem, a grande parte de nós teve aprovação, e com notas bem razoáveis às duas áreas de processo (civil e penal) e a Organização Judiciária e Direitos Fundamentais. Todas leccionadas nas faculdades.
O grande volume de chumbos verificou-se em Deontologia Profissional e Informática Jurídica, leccionadas exclusivamente pela OA... (claro que isto a "criatura" esqueceu-se de referir.)
Quanto a não se surpreender com estes resultados, isto tornou-se por demais evidente quando públicamente declarou que, não o deixaram realizar o pretendido Exame de Admissão (por ter sido declarado inconstitucional pelo Tribunal Constitucional) mas que não entraríamos de qualquer forma. A ameaça era clara e tornou-se efectivamente real. 
Queria ainda esclarecer às pessoas que apoiam esta "criatura" que este curso de 2011 começou mal desde o inicio.
1º 

Apesar da obrigação legal de abrir 2 cursos de formação por ano, o Bastonário teve 1 ano sem o abrir nem um curso.

Quando finalmente decidiu fazê-lo, mudou a seu belo prazer o Regulamento de Estágio, e a nossa avaliação. Foi acrescentado mais 3 áreas (Organização Judiciária, Informática Jurídica e Direitos Fundamentais) às outras 3 já existentes.


Apenas no dia do primeiro exame, é que tivemos noção como seriamos avaliados a estas 3 novas áreas. Porque até aí, ninguém da OA sabia o que iria acontecer!


O novo modelo de formação pressuponha uma maior componente prática, já que a teórica era ministrada nas faculdades. Pois bem, qual não foi o nosso espanto quando descobrimos que seriamos avaliados duplamente. De manhã exame teórico e de tarde exame prático. Sendo que a parte teórica valia 8 valores... restando 12 para a parte pratica. Incoerência? Disparate!
6º 

Quarto, a "criatura" que diz (NÓS) não sabermos de Direito, deu inicio ao curso baixando as taxas do emolumentos. Muitos colegas aproveitaram e pela "promessa" de pagarem 250 euros inscreveram-se no presente curso. A poucas semanas do decurso do mesmo, a dita "criatura" aumenta os emolumentos para 850 euros... aplicando retroactivamente este novo regulamento aos estagiários inscritos ao abrigo do anterior.


Nós é que não sabemos de direito, mas algo que se prende no 1.º ano do curso, é que a aplicação das leis, não tem efeito retractivo!
(Já passou muito tempo desse essa altura, não é senhor Bastonário? Talvez se não tivesse baldado-se tanto às aulas recordar-se-ia disto!!!)



Foi-nos marcado 6 exames, dois por dia, uma parte de manhã e outra parte à tarde, ambos com duração de 2h30m, num espaço de uma semana.
...

Podia continuar a descortinar e a justificar estes resultados, assim como a índole maléfica deste que é o Bastonário da OA até os dedos caírem. Mas seria apenas para vós, mais um discurso inflamado de uma estagiária insatisfeita. 
Por isso deixo-vos algo bem mais preciso da veracidade das minhas palavras:

Este link é uma Mensagem do Conselho Distrital do Porto... (afinal não é só os estagiários que colocam em causa a idoneidade desta "criatura".)


E por favor, antes de se pronunciarem sobre algo, informem-se devidamente.
Porque nós, a "cambada de medíocres"  não estamos a pedir facilitismos. Todos concordamos na necessidade de seremos avaliados. O que exigimos é uma avaliação exigente, mas justa. E acima de tudo, Respeito. Por nós, pelas nossas famílias e por todo o esforço financeiro e intelectual que dispensamos para seguir um sonho. 

Até breve**

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As terças com Morrie


Olá amigos,

Para acalmar os ânimos que o meu anterior post originou, cá está a sugestão literária para o Mês de Outubro. 
Ao contrário de todos os outros livros que tenho apresentado aqui, este já o li à algum tempo, tendo inclusive já falado sobre ele. 
Decidi repescá-lo do meu anterior blogue, porque acho que é um exemplar perfeito para ler-se neste momento, de grande dificuldade financeira e emocional a que estamos sujeitos. 
Não tem lá a solução para os problemas que enfrentamos. Mas talvez ajude a colocar em ordem as nossas prioridades. O que realmente importa no final? E que tipo de vida queremos viver enquanto aqui estamos? 
É verdade que vivo intensamente os livros que leio, alguns com mais fervor que outros, claro.
Mas nem todos marcam a minha vida. Na verdade, a maioria são apenas uma forma de entretenimento.
Porém, outros ajudam-me a pensar. Ensinam-me a ser um ser humano melhor. 
O "Into the wild", trouxe para a minha vida uma máxima que sigo religiosamente: " A felicidade só é real quando partilhada." 
Esta, não é simplesmente uma frase que utilizo com frequência, mas é sobretudo a forma como encaro a vida e consequentemente, como me relaciono com os meus semelhantes. 
Quanto a este livro, Morrie a certa altura diz: " É preciso aprender a morrer para aprender a viver"
Podia ter referido muitas outras frases deste livro, mas esta marcou-me de forma especial.
Porquê? Porque já a vivenciei. Porque sei-a ser tão real como eu estar aqui viva neste momento. 
Todos nós sabemos que vamos morrer, mas não pensamos muito nisso. Recalcamos essa informação e vivemos como se fôssemos imortais, com todo o tempo para viver!
Apenas aprendemos verdadeiramente a viver, quando temos um encontro directo com a morte. 
Quando a vida, Deus ou o que quer que acreditem, nos coloca perante a possibilidade do nosso fim ser mais do que uma verdade, mas uma realidade eminente, trás com ela um sentimento esmagador de desespero e impotência indescritível! Tudo muda a partir daí! 
Este contacto directo aconteceu-me aos 14 anos. E por estranho que vós possa parecer, foi a melhor coisa que me aconteceu! 
Hoje com 26 anos, sei que não foi a vida, mas sim a morte que me mostrou o tipo de pessoa quero ser, e que género de vida quero construir. 
Este livro, aponta o mesmo caminho que a morte me mostrou. 
Não pretendo ensinar-vos nada. Longe de mim tal presunção. Até porque, tenho como convicção que só a vida ou a morte é capaz de ensinar o quer que tenhamos de aprender. 
Deixo-vos apenas uma coisa para pensarem...
Não vivam presos no passado. Este ficou para trás! Bem ou mal, já foi vivido. Aprendam com ele, mas não o revivam continuamente. 
Nem vivam em função de um futuro incerto, mas não deixem com isso de sonhar, nem de fazer planos. Apenas não protelem o que podem e devem fazer hoje com a esperança de o fazerem em breve. Este é o maior erro da humanidade... pensar que controla o tempo. O tempo que temos é agora. O futuro é uma mera probabilidade!
Por isso, tentem vive no presente e para o presente. É nele que todos existimos. É nele que estão as pessoas que amamos. E é apenas no nele que temos algum controle sobre a nossa existência. 
É O hoje que vale a pena viver!!! 
E uma ultima coisa, coleccionem afectos. Porque quando a morte vos olhar nos olhos, é deles que se vão lembrar, e não do carro xpto que pouparam uma vida inteira para comprar. São apenas acessórios. O dinheiro é fundamental, mas não deixo que seja ele o motor da minha maquina. 

Leiam garanto que não se vão arrepender!

Até breve**

(Obrigada mana, por me teres insistido para que lesse este livro)

sábado, 15 de outubro de 2011

Laranja Mecânica, parte II

Para encerrar definitivamente este tema, existe um ponto que queria deixar esclarecido.
Tenho ouvido muitos portugueses de Portugal continental dizer: " Não devíamos pagar a dívida da Madeira" "Eles que a contraíram que a paguem"...mas a minha favorita é, "devíamos era dar-lhe a independência"!!
Como devem imaginar esta ultima frase irrita-me particularmente. 
Porque vamos lá ver se nos entendemos. Tentem seguir o meu raciocínio... 
É verdade que a Madeira é responsável por um desvio orçamental regional enorme, que veio agravar a situação do País em geral (presumo que isto é para todos ponto assente).
E como "penitencia" por esta má gestão, deveria ser excluída de pertencer ao território nacional. Certo?
Seguindo a mesma linha de pensamento, Portugal (continente e ilhas...entenda-se...) contraiu uma dívida de tal forma gigantesca que teve de recorrer à ajuda o FMI para arrumar a casa, e da UE para emprestar dinheirinho! 
Como "penitência" por esta má gestão... (e numa de manter de a coerência) o que deveria a UE fazer ao nosso País? hummm excluir de pertencer à UE??  nãaa que ideia mais disparatada! 

Em relação aos portugueses do continente não terem de ser responsáveis pela dívida madeirenses, com o argumento de não terem sido responsáveis por ela, nem usufruído das infraestruturas e afins... (e novamente tentando ser coerentes) os madeirenses também não deveriam ser responsáveis pela dívida do Metro do Porto ou da Stcp, nem das Estradas de Portugal! Nem os lisboetas deveriam ser responsáveis pela dívida resultante da construção da Casa da Musica nem do Estádio do Dragão...especialmente os benfiquista... e vice-versa, como é claro! 

Termino este post com um comentário deixado por um amigo num conhecido site duvidoso...(qualquer coisa book =PP ) sobre este tema: 

"Cada dia que passa vejo mais pessoas a manifestar desagrado. Por uma lado uns a dizer que não têm de pagar a dívida da Madeira porque não usufruíram de nada do que foi feito lá. Por outro os madeirenses a dizer que também não têm de pagar a expo, os estádios do euro, o bpn, o tgv, o novo aeroporto... Não deixa de ser triste que as pessoas não compreendam que esta é uma situação que não beneficia ninguém, não é assim que se resolvem problemas. Não tarda nada tá toda a gente a dizer que não paga aquela estrada em cascos de rolha porque nunca vai passar por lá, que não paga aquela escola não sei onde porque os seus filhos nunca lá vão andar, não paga aquele centro de saúde porque nem sabia que aquele concelho existia...
Porquê que as pessoas não se juntam a combater as verdadeiras injustiças, as decisões erradas que vão sendo tomadas dia após dia...? Reocupam-se a atirar pedras uns aos outros e não se preocupem em resolver uma situação com a qual temos vindo a compactuar desde o 25 de Abril. Enquanto isso, deixem crescer uma dívida de 70 mil milhões que não foi a Madeira que criou, que não foi Portugal Continental que criou, foi Portugal (e se bem me lembro Portugal significa Portugal continental e regiões autónomas).Vamos todos nos manifestar uns contra os outros ao invés de nos unirmos numa causa comum. Isto demonstra na perfeição porquê que as coisas estão como estão. Porque toda a gente só quer olhar para o seu triste umbigo. Porque ninguém sabe o que quer dizer país, estado ou nação."  

Telmo França

Até breve**

Laranja Mecânica, parte I



Olá amigos,

Detesto ter de regressar a este tema, mas sinto necessidade de me pronunciar a respeito de toda esta polémica! 
Então cá vai!!! À já algum tempo que tenho vindo a alertar para o estado de saúde mental do Dr. Alberto João Jardim... "tudo exagero"!! Até o meu regionalismo e amor pela minha terra já foi posto em causa...
Mas para um madeirense mais atento, o aparecimento desta cratera, (bem mais funda que a do Curral das freiras...) nas contas orçamentais da Madeira, era apenas uma questão de tempo. 
Qualquer dona de casa que se preze, sabe que não é possível gerir uma casa, se não temos dinheiro para o fazer! 
Parece-me óbvio que o Dr. Jardim decidiu ignorar esta regra elementar de gestão. Talvez porque quando o dinheiro não é nosso, não custa gastá-lo! E se não se tem liquidez...bom, é sempre possível recorrer ao crédito! 
Pois bem... alguém devia ter comunicado ao responsável do Governo da Região Autónoma da Madeira, (já que sozinho não conseguiu lá chegar) que quando se pede dinheiro, existe uma obrigaçãozinha bastante inconveniente inerente a esse acto, TER DE O PAGAR!!! 
Como se não bastasse ter endividado a Madeira a um ponto tal, que os meus bisnetos ainda terão de trabalhar para saldar, tem o descaramento de continuar a tentar esconder de todos os portugueses o "buraco do Jardim"!!!! 
E não só sai impune, apesar de em causa estar a prática de mais do que um crime penalmente punível...como ainda é reeleito com maioria!!!
Expliquem-me, for favor, como é que isto é possível??? 
Como é que Portugal permite que políticos com carácter (no mínimo) dúbio possam continuar a gerir um País??? 
Como é que é possível, ninguém ter conseguido durante anos e anos em que este foi acumulando dívida, parar este homem?? 
Como é que a banca continuou a financiar a Madeira no estado de dívida em que já se encontrava?? 
Como é que os antigos governos foram coniventes com isto?? 
E porquê que os madeirenses continuam a depositar a sua confiança num dirigente mentiroso e fraudulento, que há muito tempo já deveria ter tido o bom senso de se retirar da vida política??
A resposta a estas perguntas infelizmente não as tenho! Mas o resultado é por de mais evidente!
Vem aí tempo de austeridade acrescida para os madeirenses....e não porque deverão ser tomadas medidas discriminatórias por parte do Governo Central em relação aos ilhéus, mas porque deverá ser exigido aos madeirenses que tenham direitos e deveres mais igualitários em comparação com os demais! 
E por favor, não me venham com o argumento da insularidade porque essa "benesse", esse tratamento desigual, apesar de justificado, não pode continuar no estado em que o País se encontra! Todos temos de fazer sacrifícios! Quanto mais cedo entendermos isto e remarmos no mesmo sentido, em vez de andarmos tão infinitamente preocupados com o nosso próprio umbigo, mais cedo saímos do buraco Nacional! 

Até breve**

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Atrevo-me a sonhar novamente



Olá amigos,

Eu sei que tenho andando ausente do meu mundo virtual. E desta vez, não foi por falta de inspiração ou sequer de tempo! Mas porque por um motivo particular, perdi a minha enorme capacidade de sonhar!
Isto será uma surpresa para algumas pessoas, mas ponderei seriamente encerrar o "tasco".
Por uns tempos pareceu-me um cinismo ter um blogue que faz apologia à importância de continuarmos a sonhar e a acreditar que é possível construirmos um mundo melhor, (mesmo perante todas as adversidades da vida...) se eu própria deixei de ter a capacidade para acreditar nisto.
Porém, lentamente os meus níveis de utopia estão a recuperar parâmetros de normalidade, o que significa que  brevemente estarei de volta!!!

Até breve**