Santa Stop Here II

Olá amigos,

aqui está mais uma dica para uma prenda artesanal, única e inesquecível para vocês oferecerem aos vossos mais que tudo. 

O ano passado optei por oferecer bolas para decorar o pinheiro. Quis com esta prenda mais do que presentear com este miminho lindo, estar de forma simbólica presente em cada casa para onde ela ia. Foi a forma que encontrei de mesmo longe, estar perto daqueles que mais amo. 

Aqui estão alguns dos exemplos que criei:

Para estas bolas, vocês precisam de comprar estas bolas, que se encontram em lojas/papelarias que têm uma vertente para os trabalhos manuais:

Depois, precisam de cola, imaginação e uma enorme dose de paciência! Para a primeira, que foi filha única pela trabalheira que me deu, basta cortarem tiras de papel de cores variados e enrolar até criar esses canudinhos e colar! Simples mas muito trabalhoso. A segunda foi bem mais fácil, precisam de arranjar botões pequenininhos variados e aqueles pontinhos brancos que se vêm na foto, são alfinetes de cabeça branca. É só meter os alfinetes nos buracos dos botões e espetá-los ao longo de toda a bola! O efeito fica lindo e é bastante fácil de concretizar.  

Estas bolas, são uma alternativa às de esferovite. Elas são como podem ver de plástico transparente e abrem-se para se poder decorar por dentro. Podem arranjá-las nas mesmas lojas que as de cima. Numa que não tenho foto, meti água juntamente com a "neve" para dar efeito daqueles globos de Neve. Podem confiar, elas selam bem. De qualquer forma, nessa optei por vedar com um pouco de cola... não fosse abusar da sorte! (entretanto vou ver se consigo arranjar uma foto dessa bola). 

Esta última era inicialmente para ser uma bola para o pinheiro, mas não calculei o tamanho que ela ia ficar... acabou sendo um enfeite para pendurar ao alto, no tecto por exemplo. Chamei-me de "espigão" e é muito simples de fazer. 

Vocês têm de arranjar uma daquelas bolas de esferovite e fazer estes canudos com folha de revistas ou jornais. (Se não souberem fazer, perguntem aos vossos namorados, eles de certeza que sabem, só tem de recordar da vossa infância em que algo semelhante era utilizado para atirar bolas de papel aos coleguinhas...). 

Depois usei cola de Decoupage e pincelei ao longo dos canudos para  os manter assim fechadinhos. Assim que estiver seco, é começar a cola-los. Para o toque final e festivo, espalhei a já referida cola de Decoupage quer pelos canudos, quer nos espacinhos que ficam entre cada canudo e que tornavam o esferovite visível,  e derramei purpurina por cima. O efeito ficou fantástico! Ofereci-o a alguém que é muito parecido com esta "bola", aparentemente espinhoso, mas também frágil. 

Se quiserem optar por fazê-la mais pequena, para aí sim servir para colocar no pinheiro basta seguirem estas imagens: 

É trabalhoso, mas fica lindo! 

Espero que gostem das minhas sugestões e qualquer dúvida já sabem, perguntem que eu se souber dou uma ajudinha!

Bons trabalhos e... 

Até breve**

Santa Stop Here I

Olá amigos,

tal como tinha prometido no post anterior vou lançar algumas ideias fáceis de como fazer prendinhas artesanais para as oferecerem em alternativa aos usuais presentes típicos. 

Para este primeiro post, optei por escolher algo bem simples mas principalmente nacional. O material que mais precisam para este trabalho são rolhas cortiça, que podem facilmente encontrar numa drogaria. É fantásticas as coisas giras que se pode fazer com isto, ora vejam: 

Ora bem, como vêem não há nada que saber, estas coroas encontram-se facilmente em papelarias que tenham materiais para trabalhos manuais. Na segunda imagem, vê-se que a pessoa está a usar uma bisnaga de cola quente. Essas é a cola ideal porque fixa imediatamente e é bastante resistente. De qualquer forma, eu uso sempre a usual UHU (não em batom que essas não colam nada!) e serve perfeitamente, além de ser bem mais baratinha! 

Se optarem por colocar a fita como está na primeira imagem, não se esqueçam de a colocar antes de começarem a colar as rolhas. Se bem que se a colocarem por cima também fica bem bonito. 

Esta é a base da ideia, podem encontrar mil e uma sugestões sobre isto na internet, depois é uma questão de gosto. 

Outras ideias que adorei com este material são estas: 

A árvore de Natal conquistou-me, é uma excelente ideia! E o coração... já o estou a ver na minha parede! Claro que se for para pendurar, têm de ter em conta o peso. Nesses casos, eu usaria cola quente. Para as letras, como este D, eu usaria um molde tipo isto: 

Existe milhares de moldes para todos os gostos na Internet  é só procurarem o que mais gostam. Claro que podem montar a letra sem o molde, eu só acho mais fácil assim! 

Quanto aos suportes para as velas, se estão a pensar em como vão encontrar os copinhos de vidro, ora...comam iogurte, alguns vêem nesses vidrinhos e serve perfeitamente! 

Espero que gostem das minhas sugestões, qualquer dúvida podem perguntar que eu se souber ajudo!!

Divirtam-se!!! 

Até breve**

Quem está aí a chegar quem é?!

Falta precisamente 30 dias para o Natal e eu já estou em êxtase! A quadra Natalícia é a altura do ano pelo qual mais espero. Dizer-se que o Natal é para as crianças, é uma tolice que não podia concordar menos! 

O espírito destes dias não deveria ter nada a ver com consumismo, com prendas cara e disparatadas, com excessos desmesurados, mas com família reunida e unida, com generosidade, onde a solidariedade pelos que menos têm deveria ser um dever de todos nós. Mesmo as prendas, que é uma parte que adoro, confesso, deveriam ser gestos simbólicos de amor e carinho. 

Desde à uns anos para cá, tenho optado por fazer eu própria os meus presentes de Natal para os amigos mais chegados e já sei que me vão dizer que para isso é preciso algum talento. Errado. É preciso apenas dedicação e amor. E o desejo de oferecer algo único, inesquecível e personalizado. 

Tenho a certeza que estes objectos que crio para oferecer, coisas simbólicas é verdade, mas que valem muito mais do se eu fosse a uma loja e comprasse qualquer coisa generalista e típica. 

Retiro parte do meu precioso e escasso tempo para o dedicar exclusivamente a criar e oferecer não apenas um presente, mas um bocado de mim está presente em cada uma dessas peças. 

Todavia este ano decidi não o fazer e não é por causa da crise porque ideias giras e baratinhas arranja-se sempre. Mas porque não gosto de hábitos. Gosto de surpreender aqueles que amo, aprecio a ideia de estes nunca saberem o que esperar de mim. Daí ter optado por outra coisa que agora não posso revelar!!

Mas lembrei-me que vocês podem andar à procura de inspiração para as vossas prendas e por isso, esta é a nova crónica do blogue para esta quadra, "Santa Stop Here". 

Nela vou colocar fotos de trabalhos de artesanato, fáceis para que vocês os possam executar e assim oferecer prenditas lindas, não tão baratas como se pensa... porque estes materiais acabam ficando caros no seu resultado final, mas ainda assim, inesquecíveis.  

Não ofereçam por oferecer! Para isso mais vale guardar o dinheiro bem guardadinho que ele anda a fazer muita falta. Dêem um pouco de vós ao outro é mais do que suficiente!

E bons trabalhos** 

Até que a morte nos separe

Olá amigos,

amanhã celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres e estas fotos fazem parte da campanha de sensibilização da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima) para assinalar este dia. 

Quando comecei a ver estas fotos a circular na Internet com este brilhante Slogan, "Até que a Morte nos separe" pensei que na cabeça daquele girinos, (peço desculpa aos girinos pela ofensa...) também conhecidos como agressores, deve ser mais este o discurso: "Até que a morte ou eu nos separe". 

E porquê este slogan? é simples, o número de mulheres vitimas de violência doméstica que morreram às mãos dos homens este ano, homens esses que eram seus maridos ou companheiros conjugais aumentou. 

Faz-me sempre uma enorme confusão constatar que os homens continuam a achar muita piada assentar umas "palmadinhas" às suas senhoras quando lhe dá a louca. E não contentes com isso, cansados de repetir sempre os mesmos gestos, decidem mata-las! Assim acaba de vez esta canseira de ter de pôr a mulher na ordem, até porque, parecendo que não também magoa quem bate... não pensem que é só quem apanha... 

Desculpem a ironia e o sarcasmo do discurso num assunto de tamanha gravidade, mas não vejo outra forma de escrever sobre este particular passatempo destas criaturas. 

Mas a verdade, é que se acho este comportamento por parte do agressor digno de uma pena acessória sui generis, como 50 chicotadas por dia enquanto cumprem a pena de prisão, ou manter estes senhores a pão e a água sujeitos a tarefas penosas como esfregar o estabelecimento prisional com uma escova de dentes até este ficar a brilhar, menos compreendo as mulheres que se sujeitam a isto. 

Eu não sei o que tem a vida guardado para mim e não digo desta água não beberei, afinal o peixe morre pela boca... Mas meus amigos, eu até posso levar a primeira mas aquele exemplo de Jesus que levou uma bofetada e ofereceu a outra face para levar outra, não é coisinha para mim. É como diz a Inês Pedrosa, "Às gajas ninguém bate" e eu e a minha irmã fomos educadas para sermos "gajas". Cresci ouvindo o meu pai nos dizer: "Não estou a educar filhas para andar aos pés dos maridos." Portanto se têm reclamações a fazer do meu feitiosinho, de ser uma mulher confiante o suficiente para não achar justificável nem compreensível sequer o (grave) gesto de levantar a mão em tom de ameaça, digiram-nas aos meus ricos paizinhos! 

Eu entendo que emocionalmente é uma situação avassaladora, desesperante e embaraçosa, mas sujeitar-se a isso dia após dia, parece-me muito pior.

Antes era porque a violência doméstica constituía um crime semi-publico, dependia de queixa por parte da vitima, pois hoje é um crime público em que não tem de ser elas a denunciar, qualquer pessoa que saiba que esta situação está acontecer pode fazê-lo junto das autoridades policiais ou do Ministério Público. Às mulheres agredidas cabe-lhes a tarefa de confirmar essa denúncia e manter-se fiel a ela até chegar a audiência de julgamento. 

Mas o que acontece muitas vezes, é que ao chegar à altura de dizer ao Sôtor Juiz que o marido é uma besta que lhes bate porque não tem nada melhor para fazer, não só retiram o que disseram na fase de investigação, como assumem a culpa, justificando as mazelas que apresentam com quedas. Na verdade, elas são umas "trambolhas" que acidentalmente caíram das escadas... os maridos? esses são uns santos de altar...! 

Só para terminar, chego muitas vezes à frustrante conclusão que as verdadeiras vitimas nesta relação conjugal conturbada em que o marido bate e a mulher submissa deixa, são os filhos. Felizmente não sei que isto é, mas suponho que não deve haver dor maior que ver a mãe ser espancada pelo pai. Esses sim, devem ser protegidos! Agora se a mulher tem oportunidade e não quer/consegue sair dela, bom estamos a falar de um adulto, com vontade própria, esclarecida e dono do seu destino. E já dizia o outro, "cada um sabe de si, e Deus sabe de todos".

Enfim meus amigos, eu tenho para mim que para o ano vou voltar a fazer um post semelhante a este. Porém, resta-me a esperança dos sportinguistas, eternos crentes, que em vez de ter aumentado, este numero vexatório esteja a diminuir! 

Até breve**

Sábados nos dias de Inverno

Existe uma beleza que não sou capaz de explicar e que sei que a maior parte das pessoas que conheço não consegue compreender nos dias de inverno, que me encanta. Não sei se é a nostalgia que estes dias cinzentos e chuvosos trazem-me, mas acho-os singularmente belos. 

O bater na vidraça das gotas a cair lá fora, o som do vento que anuncia tempestade, o cheiro a terra molhada e aquele friozinho gostoso de Novembro, já me deixa satisfeita. Se a isso juntar, uma tarde de sofá, um pijaminha confortável, uma manta polar à minha espera, um café fumegante para me aquecer o corpo e um bom livro para me aconchegar o espírito, é tudo o que preciso para ser feliz! 

E hoje está um dia perfeito para ficar por casa, sem programas agendados, apenas com um objectivo preguiçar durante toda a tarde! Ao meu lado tenho Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas e o som da banda sonora do filme Orgulho e Preconceito embala-me os sentidos enquanto embarco nas aventuras de D'Artagnan e os seus companheiros. 

Por isso quando ouço queixarem-se do frio, do quanto detestam dias cinzentos carregadinhos de chuva, eu sorrio quase embaraçada, sussurro um tímido "eu adoro"... já à espera das reacções de horror perante esta minha escabrosa revelação. Estou certa que aqueles que sabem que sou apaixonada por Florbela Espanca ao ouvirem isto assumem que estou em depressão profunda!!! 

Nestes momentos, em que já nem me dou o trabalho de defender os dias "feios" de Inverno, na minha mente viajam imagens dos dias como o de hoje, e lembro-me docemente da voz do R. segredar-me ao ouvido verdades que só nós dois entendemos: "Existe coisa melhor que um abraço apertado quando está frio lá fora? Adoro o inverno porque a humanidade por necessidade acrescida de aconchego torna-se mais afectuosa." E sorrio, porque de facto, os abraços são bons em qualquer altura do ano, mas no inverno estes sabem igual a uma caneca gigante de chocolate quente com marshmallow's, que bebericamos lentamente porque queremos prolongar esta sensação de profunda satisfação o mais longamente possível.

Até breve** 

Chocolateira Equador

Olá amigos,

se há coisinha que eu gosto de postar aqui no blogue, além da minha loucura por livros, são as pequenas descobertas que vou fazendo no meu dia-a-dia, que me apaixonam a ponto de as querer partilhar com todos vós. 

Então não é que há uns dias atrás finalmente decidi entrar numa lojinha que andava a fazer-me olhinhos à meses, uma chocolataria que abriu perto do meu local de trabalho. Tenho a dizer-vos que o cheiro adocicado deste pedaço de tentação do demónio sente-se a léguas, por isso se querem evitar pecar, sugiro  que evitem a Rua das Flores e a Rua Sá da Bandeira, cá no Porto. Porém, estarão a perder uma grande oportunidade de serem felizes! 

Além do chocolate ser divinal é um projecto nacional tendo nascido nesta bela Invicta. Dá pelo nome de Chocolataria Equador e é 100% artesanal. De uma diversidade de oferta incrível, desde bombons, trufas, macarrons, barras de chocolate de mil e um sabores, ou seja, uma total maldade para quem quer manter a linha e conservar os níveis de açúcar nos seus devidos valores! 

E como se isto não bastasse, enquanto temos a árdua e penosa tarefa de escolher o que queremos levar, sim, porque isto é o verdadeiro desafio, a loja oferece ainda uma selecção de cafés, cappuccinos e chocolate quente à nossa escolha. Fofinhos...

Tendo ido lá com o objectivo de comprar um miminho para o meu "Toblerone Branco", uma viciada em chocolate pior que eu, (como podem constar pelo seu apelido...) optei por trazer-lhe um género de chupa-chupa de chocolate que por dentro são pipocas. Achei fantástica a ideia de misturar estes dois produtos, mas pelo sim pelo não, decidi que deveria provar primeiro, para atestar a qualidade, claro... Escusado será dizer que a prendinha não chegou ao seu destino e que vou ter de lá passar novamente! Mas uma coisa posso garantir-vos, está mais do que aprovado!!! 

Não posso deixar de referir que isto é uma excelente prenda de Natal para qualquer pessoa gulosa e de gostos requintados! Os pacotinhos e embalagens são um deleite só por si. Com um design retro que nos transporta para a época do colonialismo em que Portugal era um dos maiores exportadores de cacau do mundo. Criado por designers nacionais, este espaço é um "ponto de encontro entre os chocolates e a arte". 

E já que o Natal está à porta, passem por lá, conheçam e comprem o que é nosso. Apoiar um projecto destes, português, além de um orgulho é uma pequena ajuda para levantar a nossa economia. Reclamasse tanto mas faz-se muito pouco. Se cada um de nós optar por este gesto tão simples como  comprar/oferecer o que se faz cá dentro, estamos a enriquecer a nós próprios, a criar postos de trabalho, a impulsionar a economia etc etc etc. Perante a crise severa que estamos a atravessar, pensem nisto com carinho. 

Deixo-vos algumas imagens docinhas e tentadoras que eu não posso engordar sozinha!!

Até breve**

So true

Keep people in your life that truly...

Love you

Motivate you

Encourage you

Inspire you

Enhance you

&

Make you happy

If you have people who do none of the above...

Let them go!

Top de livros

Olá amigos,

num anterior post sobre o livro no mês de Novembro, revelei que O Grande Gatsby ainda a meio da leitura, já estava colocado entre o meu top 10 de livros favoritos. Perante esta informação, a S. pediu-me para revelar os restantes livros que preenchem a minha lista e achei uma ideia interessante. 

O meu top 10 de livros favoritos vai alterando à medida que vou lendo, não é algo imutável, pois só o poderia ser, se eu já tivesse lido todos os livros do mundo! 

Por isso, neste momento a minha lista é a seguinte:

1. Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco

2. Fazes-me falta, de Inês Pedrosa

3. Cartas, de Florbela Espanca

4. O Pincipezinho, de Antoine de Saint-Exupéry

5. As Terças com Morrie, de Mitch Albom

6. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

7. Cartas a Sandra, de Vergílio Ferreira 

8. Fernando Pessoa, Plural Como o Universo

9. O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald

10. A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafon

Claro que houveram muitos outros que mereciam estar nesta lista, como Martin Eden de Jack London, Oliver Twist de Dickens, Os Homens que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson, As Intermitências da Morte de Saramago, o Retrado de Dorian Gray de Oscar Wild, O Processo de Kafka, Passos em Volta de Herberto Helder, O Amor em Tempos de Colera de Gabriel Garcia Márquez ou A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera e em determinada altura, lá estiveram. Mas é difícil concorrer com livros que nos tocam de tal forma que não conseguimos explicar o porquê. 

É indiscutível a grandiosidade de qualquer um destes 10 livros, mas não é apenas por isso que estão no meu top, mas porque por um motivo ou por outro, aqueceram-me o coração de uma forma inesquecível.

Até breve**

Greve Geral II

 

Inicialmente tinha em mente só escrever um post sobre este assunto. Mas ao chegar a casa e ver no telejornal a selvajaria que se passou em frente à Assembleia da República deixou-me absolutamente furiosa. Depois de uma hora a levar com pedras arrancadas da calçada, depois de terem avisado que ia haver carga policial, tendo aconselhado as pessoas a dispersar, aquela gente continuou a causar confusão, a apedrejar os agentes, a incendiar e destruir bens públicos e privados, mas está todo o mundo a ficar maluquinho!?

Isto não é uma manifesteção, é um bando de arruaceiros, com muita sede de sangue! Talvez se usassem essa disposição para trabalhar, não precisassem de se estar a manifestar.

Investir contra a polícia, pessoas tal como nós, que estão assim como todos os portugueses a sofrer com a crise, é um contrassenso sem medida. Aposto que o coração de muitos, se não de todos aqueles agentes estava ao lado daqueles manifestantes, todavia, estes têm um dever a cumprir. E cumpriram-no. E bem... até os achei bastante comedidos...

Revolta-me profundamente não só estas greves violentas, contra policiais que estão apenas a cumprir o seu dever, mas a cobardia de alguns manifestantes esconderem as suas caras por detrás de máscaras enoja-me. 

Nem têm a coragem de dar a cara por algo que acreditam. Escondem-se para causar confusão, não para lutar por direitos.

Comparar estas greves com as que se viveram em outras épocas de grande crise no nosso país, é um ultraje! Nunca vi um "capitão" de Abril esconder a face. Estes sim, defendiam os seus direitos, lutavam por um Portugal melhor, livre e conseguiram. Não precisaram de esconder a sua identidade. Porque estes eram homens e mulheres que lutaram por um ideal nobre, orgulhavam-se de defender o que acreditavam, e era com coragem que enfrentavam o regime e as represálias a que eram sujeitos. 

Agora ao ver estes arruaceiros mascarados fico com a impressão que eles, enganaram-se quer na época quer no local. Carnaval já à muita que lá vai e a Assembleia da República não é um circo para tanto palhaço actuar... já chega os que estão diáriamente lá dentro...

Até breve**

Greve Geral I

Olá amigos,

sendo hoje dia de greve geral, pude constatar que realmente parou tudo. Nem um autocarro a circular se vi durante todo o santo dia.

Não tendo ido trabalhar por não ter transporte para me deslocar e estagiando à borla, vamos convir que, até posso não concordar com a greve, mas não iria pagar um táxi para conseguir lá chegar!

A verdade é que durante este dia, falei com várias pessoas que estavam a favor da greve, que me explicaram como as coisas estão difíceis, como não aguentam mais esta austeridade. Mas também encontrei outras que optaram por trabalhar. Que também estão com a corda ao pescoço, que também têm família para sustentar, que também estão a sofrer com a austeridade, mas no entanto, estavam a trabalhar. Diziam-me, "sabes, um dia sem receber faz-me falta no final do mês".

Que as coisas não podem continuar como estão, não é novidade para ninguém. Já se começa (finalmente...) a entender que a austeridade sem impulsionar o crescimento económico, pura e simplesmente não funciona. 

Que a crise começa seriamente a testar o sentido de dignidade e sobrevivência das pessoas, das famílias portuguesas é mais do que evidente. Mas minha gente, é esta a solução para a falta de dinheiro do nosso país? Não trabalhar?! parar o país durante horas? é porque se é, se me garantem que assim o dinheiro vai aparecer com ajuda de uns pozinhos de perlim pimpim nos cofres do estado e nos bolsos dos portugueses, garanto-vos que na próxima greve lá estou eu a saltitar na primeira fila!

Resumindo é o seguinte: Sim, eu concordo que as pessoas se manifestem. Este é dos principais direito de uma democracia e suprimir este direito é asfixiar um dos que eu mais defendo, o direito à liberdade, que considero inalienável ao ser humano. Não estou contra que as pessoas se manifestem (de uma forma pacífica), eu só não acho que isso seja a solução para os nossos problemas. Tão simples quanto isto.

O Grande Gatsby

Olá amigos,

tal como já suspeitam, este é o livro do mês de Novembro. E que grande livro! Por algum motivo é considerado um clássico incontornável da literatura mundial e agora entendo porquê. 

Escrito pelo americano Scott Fitzgerald, esta obra é considerada por muitos como "o único romance perfeito".

O Grande Gatsby é o primeiro que leio deste escritor e tenho a certeza que não será o último! De um mestria inquestionável para escrever histórias, usa no seu discurso uma ironia subtil que é deliciosa. Romântico, sentimental, de uma beleza melancólica, triste. 

É uma parábola critica ao sonho americano, aos anos loucos da década de 1920 nos Estados Unidos, que viviam um nível de vida sem precedentes de prosperidade e crescimento económico. Foca ainda o crime organizado que teve origem com a comercialização de álcool clandestino, provocado pela proibição imposta pela "Lei Seca" e que gerou um grande número de contrabandistas e mafiosos que se tornaram milionários. 

É notório que Fitzgerald aprecia o glamour daquela época, contudo não se conforma com o materialismo desmesurado que se vivia, com a falta de moral e de valores que provocavam a decadência de muitos membros da sociedade americana aos seus olhos. Quanto a estes, Scott fez o favor de os caracterizar (através dos seus nomes) de uma forma muito peculiar, que não deixa margem para dúvidas quanto à sua opinião sobre estas pessoas... tal como, os Leeches ( sanguessugas), os Hornbeams (bétulas) Edgar Beaver (castor)...ect. 

Adorei! É um excelente, excelente livro, que está neste momento no top 10 dos meus livros favoritos. 

Espero que gostem! E se estão à procura de um bom presente para oferecer agora no Natal, este é uma escolha segura com garantia de satisfação para quem o receber! 

Até breve**

"Para mim luxo é..."

Olá amigos,

tal como tinha sido prometido, nos primeiros minutos de Segunda-Feira seria anunciado o comentário vencedor do desafio que lancei em parceria com a empresa de Marketing Sétimo Sentido, e cá estou eu para o fazer. 

Se bem se lembram, a tarefa era simples, explicar o que significa a palavra luxo nas vossas vidas. Pedi-vos para terminarem a seguinte frase:  "Para mim luxo é..."

Foi com imenso agrado e enorme gratidão poder constatar o feedback fantástico que deram a este meu apelo.

Tal como esperava, as resposta foram variadíssimas, todas com o seu devido valor, mas de facto uma destacou-se pela sua eloquência, lucidez e enorme sensatez. Desde o momento em que foi publicada, tornou-se automaticamente uma das principais candidatas a vencer. 

A escolha foi totalmente unanime entre mim e o Marketing Assistant da Sétimo Sentido. 

Dito isto, e sem mais delongas, a resposta vencedora foi a seguinte: 

"O luxo é de facto um conceito muito relativo e subjectivo às experiencias de cada pessoa, o que torna esse teu desafio muito enriquecedor a qualquer um que leia as respostas 
Disseste na tua introdução, e bem, que o luxo está associado a uma conquista árdua de feitos com dificuldade elevada, cuja realização é concorrida.
Acrescento todavia a raridade ao conceito, que é o fator essencialmente comum em todas as definições que se lhe atribuem ao luxo.
A coisa ou ação luxuosa vai variar no tempo e no espaço, de pessoa para pessoa, mas estará sempre associado a uma raridade que, quando alcançada pelo indivíduo, através de um objecto ou um acontecimento, resplandece-o de satisfação e de um prestígio partilhados por poucos.
É engraçado que, o ser humano enquanto ser social tem a necessidade de pertença e da socialização, havendo simultaneamente a necessidade de diferenciar-se entre muitos, de ser reconhecido, de ser-se especial.
O luxo será, na minha humilde perspectiva, o calor do sol no inverno, poder ter um estilo de vida saudável, ou mesmo visitar a minha família pelo menos uma vez por ano, porque luxo são subtilezas que, mesmo que não consistam realmente de recompensas a trabalhos árduos específicos ou raros a todos, sabem como tal, e pensamos “eu mereço!”, porque algures na vida fizemos algo que torna esse momento único e especial.
Assim, o luxo é motivante! É ambição!
Depois de alguma reflexão e divagação, creio que o tempo é o maior luxo de sempre e é, ironicamente, o que nos torna iguais. O tempo contado no relógio, que ganha significado nos momentos que vivemos.
Não refiro-me ao tempo livre (embora seja cada vez mais raro, logo um luxo), mas sim o tempo que não volta atrás, que determina o início e o fim. Não existe elemento mais raro na nossa existência, independentemente do nosso estatuto social, da nossa escolaridade, de toda a subjectividade social do ser humano.
Por isso, concluo a dizer que o luxo não é o ter o raro, mas sim o ser o raro, constantemente!"

A vencedora é portanto a Erika Quintanilha que receberá como pequeno agradecimento, que é na verdade, mais um miminho muito doce, um chocolate Milka dos grandes!!

Da minha parte e acho que falo também pela Sétimo Sentido, resta-nos agradecer imensamente a todos pelos comentários deixados aqui no blogue, e pelos "likes" efectuados na página do facebook destes grandes criativos, que me inspiraram para este desafio. 

Obrigada e até breve**

Sandra Silva

Luxo

Olá amigos,

a pedido de um serzinho que me é muito especial e que trabalha no mundo do Marketing foi-me pedido para terminar a seguinte frase:

"Para mim luxo é......"

E enquanto estávamos a falar sobre isso, surgiu-me imensas ideias. Mas depois, na altura de as escrever, de escolher algo que expressasse o que considero ser um luxo para mim, revelou-se uma tarefa bastante mais complicada do que estava à espera! 

Existe tanta coisa que considero ser um luxo, mas depois quando tentava formular uma frase com ela, parecia-me sempre algo insignificante, supérfluo! 

Decidi ir ver se a definição de luxo no dicionário me ajudava e isto foi o que encontrei: 

"Modo de vida que inclui um conjunto de coisas ou actividades supérfluas e aparatosas."
"Bem ou actividade que que não é considerado necessário, mas gera conforto ou prazer."

E fiquei ainda mas atrapalhada do que já estava, porque sim, luxo é para mim também isto. Mas isso são os pequenos luxos do dia-a-dia, como tomar um bom café na companhia de um bom livro, comprar aquela mala xpto que tenho no olho à meses. Cozinhar para as pessoas que amo e vê-las extasiadas com os meus dotes culinários ou não ter hora para acordar.

Porém, esta palavra tem um significado muito mais amplo que este. Vejo o luxo como uma conquista. Algo que eu quis e esforcei-me para ter. Algo que me dá prazer saborear, porque por detrás daquela "coisa" existe um grande esforço despendido. 

Então surgiu-me a ideia de pedir-vos para fazer o mesmo, acabem de preencher a frase que tanta dificuldade me deu em escrever. 

O que é luxo para vocês?

Os comentários não irão aparecer automaticamente dado que estes passam primeiro pela minha aprovação. Por uma questão de segurança  foi esta a opção que escolhi para qualquer comentário feito no blogue. De qualquer forma, assim que o veja será publicado.
A melhor frase, a mais original ganhará um chocolate Milka dos grandes!
Para garantir a imparcialidade neste "concurso" a escolha da mesma será feita por mim e pelo Marketing Assistant da empresa Sétimo Sentido. 
Para validar a vossa resposta, terão de efectuar um "like"  na página do Facebook da Sétimo Sentido. Aqui 

No próximo Domingo, dia 11.11.2012 será revelado o vencedor.

Crónicas do meu dia

Tenho evitado entrar nas lojas para não deprimir... mas à uns dias atrás foi-me impossível resistir e dei uma olhadinha no site da Bimba & lola. Tenho a dizer-vos que foi uma péssima mas péssima ideia! Que colecção mais linda. As cores são fantásticas, adoro as formas e os materiais usados!! Apaixonei-me pelo menos por quatro e só me ocorre pensar que triste não é ser pobre, triste é ser pobre e ter bom gosto!!!

Esta colecção chama-se Memphis bags e já que tenho de sofrer, partilho o meu sofrimento com todos vós, estas são algumas das minhas preferidas: 

Podem consultar toda a colecção aqui

Até breve**

Adeus Outubro

Por favor vem recheado de amor e de dias tranquilos. Que as tuas quatro semanas sejam preenchidas por esperança, paz e felicidade. Que o riso impere sem falta todos os dias. E que por muito frio que faça lá fora, faz o nosso coração estar sempre quentinho.